O Conselho de Ministros aprovou, no passado dia 17 de dezembro, a passagem da Universidade do Minho ao regime de fundação pública com regime de direito privado, ao abrigo do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior.

A decisão de solicitar a transformação da UMinho em fundação pública foi tomada depois de um longo, participado e produtivo debate em diversos momentos e órgãos da Universidade, que culminou na deliberação do Conselho Geral de 25 de janeiro de 2015.

A instituição passa assim a gozar de uma maior autonomia na sua gestão, nomeadamente ao nível dos orçamentos e da contratação de pessoal, juntando-se ao ISCTE - Instituto Universitário e às Universidades do Porto e de Aveiro no lote de instituições que já têm este estatuto.

"Mantendo a sua natureza pública, a Universidade do Minho verá assim aumentada a sua autonomia e ficará dotada de um modelo de gestão mais flexível que facilitará a criação das condições para o rejuvenescimento do corpo docente e de investigação e para o combate à precariedade do trabalho", defendeu em comunicado o gabinete do ministro Manuel Heitor.

Desde o último governo socialista que nenhuma universidade conseguia obter o estatuto de fundação. Para o alcançar é preciso cumprir um conjunto de requisitos, nomeadamente a capacidade de assegurar uma boa parte do seu financiamento através de receitas próprias.​